terça-feira, 12 de janeiro de 2016



o que e bullying? os tipos de bullying



bullying







Bullying (AFI: [ˈbʊljɪŋ]) é um anglicismo utilizado para descrever atos de violência física ou psicológicaintencionais e repetidos, praticados por um indivíduo ou grupo de indivíduos, causando dor e angústia e sendo executadas dentro de uma relação desigual de poder.[1] O bullying é um problema mundial, sendo que a agressão física ou moral repetitiva deixa marcas para o resto da vida na pessoa atingida.
O agressor inferioriza e se impõe sobre o outro, na tentativa de superá-lo em termos físicos e psicológicos, e de satisfazer seu ego. Quase sempre, não tem o apoio de uma boa educação, com conselhos e amparos apropriados, e é isso o que mais o encoraja a fazer o que faz. Já a vítima é alguém com medo das possíveis consequências de sua reação, e é por isso que não reage, se reprimindo a si mesma.
Conforme enfatiza Brandão (1986): "através do outro, vejo quem sou", e "crio o outro para me tornar superior sobre ele". Desse modo, vemos que, na construção verbal de um adjacente outro, se faz uso fundamental do reconhecimento e favorecimento de si próprio, tornando o outro inferior.[2] Em 20 por cento dos casos, o praticante de bullying também é vítima. Nas escolas, a maioria dos atos de bullying ocorre fora da visão dos adultos e grande parte das vítimas não reage ou fala sobre a agressão sofrida.

EtimologiaNa língua inglesa, bullying é um substantivo derivado do verbo bully, que significa "machucar ou ameaçar alguém mais fraco para forçá-lo a fazer algo que não quer".[4]
TerminologiaDevido ao fato de ser um fenômeno que só recentemente ganhou mais atenção, o assédio escolar ainda não possui um termo específico consensual,[5] sendo o termo em inglês bullying constantemente utilizado pela mídia de língua portuguesa. Existem, entretanto, alternativas como acossamento, ameaça, assédio e intimidação,[6] , além dos mais informais judiar e implicar,[7] além de diversos outros termos utilizado pelos próprios estudantes em diversas regiões.
No Brasil, o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa indica a palavra "bulir" como equivalente a "mexer com, tocar, causar incômodo ou apoquentar, produzir apreensão em, fazer caçoada, zombar e falar sobre, entre outros".[8] Por isso, são corretos os usos dos vocábulos derivados, também inventariados pelo dicionário, como bulimento (o ato ou efeito de bulir) e bulidor (aquele que pratica o bulimento).[8]
Caracterização do assédio escolar
Como a maior parte dos alunos não denuncia e alguns adultos negligenciam sua importância, a sensação de impunidade favorece a perpetuação do comportamento agressivo.[3]"Acossamento",[7] "intimidação" ou, entre falantes de língua inglesa, bullying, é um termo frequentemente usado para descrever uma forma de assédio executado por alguém que está, de alguma forma, em condições de exercer o seu poder sobre alguém ou sobre um grupo mais "fraco". O cientista sueco Dan Olweus, que trabalhou por muito tempo em Bergen, na Noruega, define assédio escolar em três termos essenciais:[9]
o comportamento é agressivo e negativo;o comportamento é executado repetidamente;o comportamento ocorre num relacionamento onde há um desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.O assédio escolar divide-se em duas categorias:[2]
assédio escolar direto;assédio escolar indireto, também conhecido como agressão socialO "bullying direto" é a forma mais comum entre os agressores (bullies) masculinos. A "agressão social' ou "bullying indireto" é a forma mais comum em bullies do sexo feminino e crianças pequenas, e é caracterizada por forçar a vítima ao isolamento social. Este isolamento é obtido por meio de uma vasta variedade de técnicas, que incluem:
espalhar comentários;recusa em se socializar com a vítima;intimidar outras pessoas que desejam se socializar com a vítima;ridicularizar o modo de vestir ou outros aspectos socialmente significativos (incluindo a etnia da vítima, religião, incapacidades etc).O assédio pode ocorrer em situações envolvendo a escola ou faculdade/universidade, o local de trabalho, os vizinhos e até mesmo países. Qualquer que seja a situação, a estrutura de poder é tipicamente evidente entre o agressor (bully) e a vítima. Para aqueles fora do relacionamento, parece que o poder do agressor depende somente da percepção da vítima. Todavia, a vítima geralmente tem motivos para temer o agressor, devido às ameaças ou concretizações de violência física/sexual, ou perda dos meios de subsistência.
Deve-se encorajar os alunos a participarem ativamente da supervisão e intervenção dos atos de bullying, pois o enfrentamento da situação pelas testemunhas demonstra, aos autores do bullying, que eles não terão o apoio do grupo. Uma outra estratégia é a formação de grupos de apoio, que protegem os alvos e auxiliam na solução das situações de bullying. Alunos que buscam ajuda têm 75,9 por cento de probabilidade de reduzirem ou cessarem um caso de bullying.[3] Um estudo realizado na Suécia demonstrou que os alunos ainda não estão totalmente sensibilizados para esta questão. Enquanto 69 por cento dos entrevistados apontou o bully como culpado, 42 por cento apontou também culpa para a vítima, devido à sua "diferença", com uma maioria de rapazes nesta resposta.[10]
Os professores devem lidar e resolver efetivamente os casos de bullying, enquanto as escolas devem aperfeiçoar suas técnicas de intervenção e buscar a cooperação de outras instituições, como os centros de saúde, conselhos tutelares e redes de apoio social.[3]
Características dos bullies
Em um estudo entre alunos autores de bullying, 51,8 por cento afirmou que não recebeu nenhum tipo de orientação ou advertência por seus atos. Provavelmente porque 41,6 por cento dos que admitiram ser alvos de bullying relataram não ter solicitado ajuda aos colegas, professores ou família.[11]Pesquisas[12] indicam que adolescentes agressores têm personalidades autoritárias, combinadas com uma forte necessidade de controlar ou dominar. Também tem sido sugerido[13] que uma deficiência em habilidades sociais e um ponto de vista preconceituoso sobre subordinados podem ser particulares fatores de risco. Estudos adicionais[14] têm mostrado que enquanto inveja e ressentimento podem ser motivos para a prática do assédio escolar, ao contrário da crença popular, há pouca evidência que sugira que os bullies (ou bulidores)[8] sofram de qualquer deficit de autoestima.[15] Outros pesquisadores também identificaram a rapidez em se enraivecer e usar a força, em acréscimo a comportamentos agressivos, o ato de encarar as ações de outros como hostis, a preocupação com a autoimagem e o empenho em ações obsessivas ou rígidas.[16]
É frequentemente sugerido que os comportamentos agressivos têm sua origem na infância:
"Se o comportamento agressivo não é desafiado na infância, há o risco de que ele se torne habitual. Realmente, há evidência documental que indica que a prática do assédio escolar durante a infância põe a criança em risco de comportamento criminoso e violência doméstica na idade adulta".[17]O assédio escolar não envolve necessariamente criminalidade ou violência. Por exemplo, o assédio escolar frequentemente funciona por meio de abuso psicológico ou verbal.
Os bullies sempre existiram mas eram - e ainda são - chamados em português de rufias, esfola-caras, brigões, acossadores, cabriões, avassaladores, valentões e verdugos.
Os "valentões" costumam ser hostis, intolerantes e usar a força para resolver seus problemas.[18] Porém, eles também frequentemente foram vítimas de violência, maus-tratos, vulnerabilidade genética, falência escolar e experiências traumáticas. Comportamentos autodestrutivos como consumo de álcool e drogas e correr riscos desnecessários são vistos com mais frequência entre os autores de bullying.[19]
Quanto mais sofrerem com violência e abusos, mais provável é eles repetirem esses comportamentos em sua vida diária e negligenciarem seu próprio bem-estar.[20]



1. Bullying físico
:
físicoOu seja qualquer contato físico que possa ferir uma outra pessoa, tais como: bater, chutar, dar socos, etc Tomar algo que pertence a outra pessoa e destruir em seguida. Por exemplo, alguém que derruba você da bicicleta intencionalmente é bullying.
Em escolas de ensino fundamental e médio, 30,5% dos casos de bullying é físico.



2. Bullying verbal:


Xingamento, fazer comentários ofensivos, ou fazer piadas sobre a religião de uma pessoa, gênero, etnia, condição socioeconômica, ou a forma como eles olha para você e etc.


46,5% Dos casos de bullying nas escolas é do tipo verbal. A agressão verbal é quando um valentão provoca alguém diariamente.3. O bullying indireto:
Inclui espalhar rumores ou histórias sobre alguém, contar aos outros sobre algo que foi dito para você em particular. Ou seja a fofoca pura e simples. Por exemplo: insinuar que alguém é gay, e etc.
Bullying indireto é responsável por 18,5% de todo o bullying
4. A alienação social:
É quando se exclui alguém de um grupo de propósito. Crianças com síndromes são vítimas desse tipo de bullying . No ambiente do trabalho acontece muito também; tirar sarro de alguém, apontando suas diferenças também se caracteriza alienação social.


5. Intimidação:
É quando um valentão ameaça alguém e essa pessoa fica assustada o suficiente para fazer tudo que o valentão quer.


6. Cyberbullying:
É feito através do envio de mensagens, fotos ou informações por meios eletrônicos, computadores, telefones celulares e redes sociais e etc. Com o crescimento das redes sociais, como Facebook, Twitter, Instagram, esse tipo de bullying faz ainda mais estrago e em tempo recorde.

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