terça-feira, 26 de janeiro de 2016

                                                       5 s







Etapa inicial e base para implantação da qualidade total, a metodologia 5S é assim chamada devido à primeira letra de 5 palavras japonesas: Seiri (Utilização), Seiton (arrumação), Seiso (limpeza), Shitsuke (Disciplina) Seiketsu (higiene). O programa tem como objetivo mobilizar, motivar e conscientizar toda a empresa para a Qualidade Total, através da organização e da disciplina no local de trabalho.
DenominaçãoConceitoObjetivo particular
PortuguêsJaponês



Utilização 整理, Seiri Separar o necessário do desnecessário Eliminar do espaço de trabalho o que seja inútil
Organização 整頓, Seiton Colocar cada coisa em seu devido lugar Organizar o espaço de trabalho de forma eficaz
Limpeza 清掃, Seisō Limpar e cuidar do ambiente de trabalho Melhorar o nível de limpeza
Higiene 清潔,Seiketsu Criar normas/"standards" Criar normas claras para triagem/arrumação/limpeza
Disciplina 躾, Shitsuke Todos ajudam Incentivar melhoria contínua


Origem

O 5S surgiu nas empresas do Japão, durante a reconstrução do país depois da segunda guerra mundial.

Depois da guerra, os japoneses receberam orientação de especialistas americanos para o controle da qualidade. O que os americanos faziam bem foi aperfeiçoado no Japão, formando-se o que ficou conhecido como Qualidade no Estilo Japonês, ou Total Quality Control (TQC - Controle da Qualidade Total). É o controle dos processos para assegurar o resultado final, entregando os produtos conforme expectativa do cliente.

O papel do 5S é cuidar da base, facilitando o aprendizado e prática de conceitos e ferramentas para a qualidade. Isso inclui cuidar dos ambiente, equipamentos, materiais, métodos, medidas, e, especialmente, pessoas.

No princípio, o 5S era mais focado em liberar área, evitar desperdícios, resolvendo efeitos de guerra e de gestão inadequada. Com os novos desafios, inclusive a evolução da tecnologia da comunicação, o 5S evoluiu.
Significado

5S representa cinco palavras japonesas que começam com a letra S. Não é fácil encontrarem outro idioma palavras que têm o mesmo significado de cada termo na cultura nipônica. Por exemplo: Seiri já foi traduzido como seleção, descarte, senso de utilização. Seiketsu aparece como higiene, padronização, senso de saúde.

E há certo sentido: com o Seiri, fazemos seleção, ou seja, separamos o que é útil de o que não é útil, que será descartado. Assim, é facilitado o uso. Com senso de utilidade/utilização dos recursos, isto é, senso de utilização, a seleção e o descarte e o uso serão mais adequados. No entanto, a palavra descarte, por exemplo, fortalece o sentido de jogar fora, dando pouco valor ao sentido de uso.

Quanto ao Seiketsu, a higiene depende de seguirmos padrões saudáveis de uso, ordem e limpeza. A expressão senso de saúde representa nossa sensibilidade para avaliar as boas práticas (as práticas saudáveis), capacidade de padronizá-las, assegurando a saúde. Considere saúde para tudo: física, mental, social, financeira, ambiental etc.

A tradução utilizando a palavra senso se tornou uma das mais divulgadas no Brasil a partir de meados da década de 1990. Além de iniciar com S, facilitando a didática do 5S, este termo remete ao bom senso, característica de pessoa sensata. A prática do 5S é um bom meio de apurar a sensatez. Com isso, o 5S deixa de ser uma coisa de fábricas, máquinas, ferramentas. Entendido assim, o 5S pode ser praticado por qualquer pessoa, em qualquer lugar, para facilitar a solução de qualquer desafio.

Finalmente, essa tradução aproxima o 5S de o que é natural no organismo vivo. Praticar 5S é semelhante ao que qualquer ser vivo faz para viver.
Como a vida

Aprender 5S é como "reaprender" o que é natural. Podemos nos inspirar no nosso corpo para cuidar do mundo em que atuamos.
A natureza do 5S é semelhante à natureza dos seres vivos. Está dentro de nós

5S Comando No corpo humano



Senso de Utilização 

Separar o que é útil do que não é. Melhorar o uso do que é útil. 

Nosso corpo descarta o que não precisa e usa o que lhe é útil em infinitas reações químicas.



Senso de Ordenação 

Um lugar para cada coisa. Cada coisa no seu lugar. 

São vários sistemas, nos quais cada célula está em seu lugar.



Senso de Limpeza 

Limpar e evitar sujar. 

Não viveríamos se não houvesse limpeza constante do organismo pelas fezes, urina, respiração, anticorpos etc.



Senso de Saúde 

Padronizar as práticas saudáveis. 

O que cada célula deve fazer para a saúde do organismo está "escrito" no DNA.

Senso de Autodisciplina Assumir a responsabilidade de seguir os padrões saudáveis. Não precisamos chamar a atenção da célula para fazer o que lhe compete. Ela faz o que tem de ser feito.



Fonte: Manual do Projeto Pedagógico Viver 5S

O 5S agora, para os desafios de hoje

Com a alta tecnologia e a velocidade com que chegam e se perdem as novidades, a prática do 5S é mais necessária do que nunca.

Após a guerra, no Japão, era preciso dar um jeito na bagunça para retomarem a vida. Agora, há outro desafio constante a ser atendido, mesmo em países que não passaram por guerra. No mundo de hoje, as coisas chegam muito depressa e rapidamente perdem o valor. Há uma chuva de informações, oportunidades e descartáveis chegando a todo momento.

O papel principal do 5S, hoje, é nos orientar como observar, avaliar e tomar decisões adequadas para nosso crescimento e formação como pessoa, cidadão e profissional.

Com o 5S, teremos serenidade para bom proveito, sem estresse, das oportunidades do novo jeito de viver.


           



terça-feira, 12 de janeiro de 2016



o que e bullying? os tipos de bullying



bullying







Bullying (AFI: [ˈbʊljɪŋ]) é um anglicismo utilizado para descrever atos de violência física ou psicológicaintencionais e repetidos, praticados por um indivíduo ou grupo de indivíduos, causando dor e angústia e sendo executadas dentro de uma relação desigual de poder.[1] O bullying é um problema mundial, sendo que a agressão física ou moral repetitiva deixa marcas para o resto da vida na pessoa atingida.
O agressor inferioriza e se impõe sobre o outro, na tentativa de superá-lo em termos físicos e psicológicos, e de satisfazer seu ego. Quase sempre, não tem o apoio de uma boa educação, com conselhos e amparos apropriados, e é isso o que mais o encoraja a fazer o que faz. Já a vítima é alguém com medo das possíveis consequências de sua reação, e é por isso que não reage, se reprimindo a si mesma.
Conforme enfatiza Brandão (1986): "através do outro, vejo quem sou", e "crio o outro para me tornar superior sobre ele". Desse modo, vemos que, na construção verbal de um adjacente outro, se faz uso fundamental do reconhecimento e favorecimento de si próprio, tornando o outro inferior.[2] Em 20 por cento dos casos, o praticante de bullying também é vítima. Nas escolas, a maioria dos atos de bullying ocorre fora da visão dos adultos e grande parte das vítimas não reage ou fala sobre a agressão sofrida.

EtimologiaNa língua inglesa, bullying é um substantivo derivado do verbo bully, que significa "machucar ou ameaçar alguém mais fraco para forçá-lo a fazer algo que não quer".[4]
TerminologiaDevido ao fato de ser um fenômeno que só recentemente ganhou mais atenção, o assédio escolar ainda não possui um termo específico consensual,[5] sendo o termo em inglês bullying constantemente utilizado pela mídia de língua portuguesa. Existem, entretanto, alternativas como acossamento, ameaça, assédio e intimidação,[6] , além dos mais informais judiar e implicar,[7] além de diversos outros termos utilizado pelos próprios estudantes em diversas regiões.
No Brasil, o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa indica a palavra "bulir" como equivalente a "mexer com, tocar, causar incômodo ou apoquentar, produzir apreensão em, fazer caçoada, zombar e falar sobre, entre outros".[8] Por isso, são corretos os usos dos vocábulos derivados, também inventariados pelo dicionário, como bulimento (o ato ou efeito de bulir) e bulidor (aquele que pratica o bulimento).[8]
Caracterização do assédio escolar
Como a maior parte dos alunos não denuncia e alguns adultos negligenciam sua importância, a sensação de impunidade favorece a perpetuação do comportamento agressivo.[3]"Acossamento",[7] "intimidação" ou, entre falantes de língua inglesa, bullying, é um termo frequentemente usado para descrever uma forma de assédio executado por alguém que está, de alguma forma, em condições de exercer o seu poder sobre alguém ou sobre um grupo mais "fraco". O cientista sueco Dan Olweus, que trabalhou por muito tempo em Bergen, na Noruega, define assédio escolar em três termos essenciais:[9]
o comportamento é agressivo e negativo;o comportamento é executado repetidamente;o comportamento ocorre num relacionamento onde há um desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.O assédio escolar divide-se em duas categorias:[2]
assédio escolar direto;assédio escolar indireto, também conhecido como agressão socialO "bullying direto" é a forma mais comum entre os agressores (bullies) masculinos. A "agressão social' ou "bullying indireto" é a forma mais comum em bullies do sexo feminino e crianças pequenas, e é caracterizada por forçar a vítima ao isolamento social. Este isolamento é obtido por meio de uma vasta variedade de técnicas, que incluem:
espalhar comentários;recusa em se socializar com a vítima;intimidar outras pessoas que desejam se socializar com a vítima;ridicularizar o modo de vestir ou outros aspectos socialmente significativos (incluindo a etnia da vítima, religião, incapacidades etc).O assédio pode ocorrer em situações envolvendo a escola ou faculdade/universidade, o local de trabalho, os vizinhos e até mesmo países. Qualquer que seja a situação, a estrutura de poder é tipicamente evidente entre o agressor (bully) e a vítima. Para aqueles fora do relacionamento, parece que o poder do agressor depende somente da percepção da vítima. Todavia, a vítima geralmente tem motivos para temer o agressor, devido às ameaças ou concretizações de violência física/sexual, ou perda dos meios de subsistência.
Deve-se encorajar os alunos a participarem ativamente da supervisão e intervenção dos atos de bullying, pois o enfrentamento da situação pelas testemunhas demonstra, aos autores do bullying, que eles não terão o apoio do grupo. Uma outra estratégia é a formação de grupos de apoio, que protegem os alvos e auxiliam na solução das situações de bullying. Alunos que buscam ajuda têm 75,9 por cento de probabilidade de reduzirem ou cessarem um caso de bullying.[3] Um estudo realizado na Suécia demonstrou que os alunos ainda não estão totalmente sensibilizados para esta questão. Enquanto 69 por cento dos entrevistados apontou o bully como culpado, 42 por cento apontou também culpa para a vítima, devido à sua "diferença", com uma maioria de rapazes nesta resposta.[10]
Os professores devem lidar e resolver efetivamente os casos de bullying, enquanto as escolas devem aperfeiçoar suas técnicas de intervenção e buscar a cooperação de outras instituições, como os centros de saúde, conselhos tutelares e redes de apoio social.[3]
Características dos bullies
Em um estudo entre alunos autores de bullying, 51,8 por cento afirmou que não recebeu nenhum tipo de orientação ou advertência por seus atos. Provavelmente porque 41,6 por cento dos que admitiram ser alvos de bullying relataram não ter solicitado ajuda aos colegas, professores ou família.[11]Pesquisas[12] indicam que adolescentes agressores têm personalidades autoritárias, combinadas com uma forte necessidade de controlar ou dominar. Também tem sido sugerido[13] que uma deficiência em habilidades sociais e um ponto de vista preconceituoso sobre subordinados podem ser particulares fatores de risco. Estudos adicionais[14] têm mostrado que enquanto inveja e ressentimento podem ser motivos para a prática do assédio escolar, ao contrário da crença popular, há pouca evidência que sugira que os bullies (ou bulidores)[8] sofram de qualquer deficit de autoestima.[15] Outros pesquisadores também identificaram a rapidez em se enraivecer e usar a força, em acréscimo a comportamentos agressivos, o ato de encarar as ações de outros como hostis, a preocupação com a autoimagem e o empenho em ações obsessivas ou rígidas.[16]
É frequentemente sugerido que os comportamentos agressivos têm sua origem na infância:
"Se o comportamento agressivo não é desafiado na infância, há o risco de que ele se torne habitual. Realmente, há evidência documental que indica que a prática do assédio escolar durante a infância põe a criança em risco de comportamento criminoso e violência doméstica na idade adulta".[17]O assédio escolar não envolve necessariamente criminalidade ou violência. Por exemplo, o assédio escolar frequentemente funciona por meio de abuso psicológico ou verbal.
Os bullies sempre existiram mas eram - e ainda são - chamados em português de rufias, esfola-caras, brigões, acossadores, cabriões, avassaladores, valentões e verdugos.
Os "valentões" costumam ser hostis, intolerantes e usar a força para resolver seus problemas.[18] Porém, eles também frequentemente foram vítimas de violência, maus-tratos, vulnerabilidade genética, falência escolar e experiências traumáticas. Comportamentos autodestrutivos como consumo de álcool e drogas e correr riscos desnecessários são vistos com mais frequência entre os autores de bullying.[19]
Quanto mais sofrerem com violência e abusos, mais provável é eles repetirem esses comportamentos em sua vida diária e negligenciarem seu próprio bem-estar.[20]



1. Bullying físico
:
físicoOu seja qualquer contato físico que possa ferir uma outra pessoa, tais como: bater, chutar, dar socos, etc Tomar algo que pertence a outra pessoa e destruir em seguida. Por exemplo, alguém que derruba você da bicicleta intencionalmente é bullying.
Em escolas de ensino fundamental e médio, 30,5% dos casos de bullying é físico.



2. Bullying verbal:


Xingamento, fazer comentários ofensivos, ou fazer piadas sobre a religião de uma pessoa, gênero, etnia, condição socioeconômica, ou a forma como eles olha para você e etc.


46,5% Dos casos de bullying nas escolas é do tipo verbal. A agressão verbal é quando um valentão provoca alguém diariamente.3. O bullying indireto:
Inclui espalhar rumores ou histórias sobre alguém, contar aos outros sobre algo que foi dito para você em particular. Ou seja a fofoca pura e simples. Por exemplo: insinuar que alguém é gay, e etc.
Bullying indireto é responsável por 18,5% de todo o bullying
4. A alienação social:
É quando se exclui alguém de um grupo de propósito. Crianças com síndromes são vítimas desse tipo de bullying . No ambiente do trabalho acontece muito também; tirar sarro de alguém, apontando suas diferenças também se caracteriza alienação social.


5. Intimidação:
É quando um valentão ameaça alguém e essa pessoa fica assustada o suficiente para fazer tudo que o valentão quer.


6. Cyberbullying:
É feito através do envio de mensagens, fotos ou informações por meios eletrônicos, computadores, telefones celulares e redes sociais e etc. Com o crescimento das redes sociais, como Facebook, Twitter, Instagram, esse tipo de bullying faz ainda mais estrago e em tempo recorde.

terça-feira, 5 de janeiro de 2016